Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 33
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(6): 2269-2278, jun. 2022. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1374992

RESUMO

Resumo O objetivo deste artigo é estimar a prevalência de comprometimento cognitivo e analisar sua associação com o controle da pressão arterial em idosos hipertensos. Trata-se de um estudo transversal realizado com 383 idosos hipertensos no estado do Piauí, Brasil. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos, realizada aferição da pressão arterial e avaliação da função cognitiva utilizando o teste Montreal Cognitive Assessment (MoCA). Utilizou-se regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de comprometimento cognitivo foi de 74,4%, sendo maior na faixa etária entre 80 anos ou mais de idade e naqueles com menor escolaridade. A prevalência de pressão arterial não controlada foi de 61,6%, com maior proporção entre os idosos com comprometimento cognitivo. Observou-se associação entre o comprometimento cognitivo e pressão arterial não controlada (RPAjustada: 3,98; IC95% = 2,51-6,33). A associação significativa entre função cognitiva e controle pressórico sugere que comprometimento cognitivo é um importante fator de risco para pressão arterial não controlada em pessoas idosas. A inclusão de medidas de rastreamento para possíveis déficits cognitivos podem ser úteis para melhor monitoramento da elevação dos níveis pressóricos entre idosos hipertensos.


Abstract This article aims to estimate the prevalence of cognitive impairment and analyze its association with blood pressure control in elderly hypertensive individuals. Cross-sectional study of 383 elderly hypertensive individuals in the state of Piauí, Brazil. The authors collected sociodemographic and clinical data, performed blood pressure measurement, and assessed cognitive function using the Montreal Cognitive Assessment (MoCA) test. Poisson regression with robust variance was used. Overall prevalence of cognitive impairment was 74.4%, higher in the age group 80 years and over and among older persons with less schooling. Prevalence of uncontrolled blood pressure was 61.6%, with a higher proportion in the elderly with cognitive impairment. An association was observed between cognitive impairment and uncontrolled blood pressure (aPR: 3.98; 95%CI = 2.51-6.33). The significant association between cognitive function and blood pressure control suggest that cognitive impairment is an important risk factor for uncontrolled blood pressure in older persons. The inclusion of screening measures for possible cognitive deficits may be useful for better monitoring blood pressure levels among elderly hypertensive individuals.

2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 38(1): e00341920, 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1355978

RESUMO

Resumo: Pretos e pardos apresentam grandes desvantagens de saúde, possuem menores chances de ascensão na hierarquia social no curso de vida e menores níveis socioeconômicos do que brancos como resultado do racismo estrutural. Entretanto, pouco se sabe sobre o papel mediador da mobilidade intergeracional na associação entre racismo e saúde. O objetivo do presente estudo foi investigar a associação entre racismo e a autoavaliação de saúde, e verificar em que medida a mobilidade social intergeracional media essa associação. Estudo transversal realizado com dados de 14.386 participantes da linha de base (2008-2010) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Escolaridade materna, escolaridade do participante, classe sócio-ocupacional do chefe de família e classe sócio-ocupacional do participante compuseram os indicadores de mobilidade social intergeracional (educacional e sócio-ocupacional). Modelos de regressão logística foram utilizados. A prevalência de autoavaliação de saúde ruim foi de 15%, 24% e 28% entre brancos, pardos e pretos, respectivamente. Após ajustes por idade, sexo e centro de investigação foram encontradas maiores chances de autoavaliação de saúde ruim entre pretos (OR = 2,15; IC95%: 1,92-2,41) e pardos (OR = 1,82; IC95%: 1,64-2,01) quando comparados aos brancos. A mobilidade educacional e sócio-ocupacional intergeracional mediaram, respectivamente, 66% e 53% da associação entre a raça/cor e autoavaliação de saúde ruim em pretos, e 61% e 51% em pardos, respectivamente. Resultados confirmam a iniquidade racial na autoavaliação de saúde e apontam que a mobilidade social intergeracional desfavorável é um importante mecanismo para explicar essa iniquidade.


Resumen: Negros y mulatos presentan grandes desventajas de salud, poseen menores oportunidades de ascensión en la jerarquía social en el trascurso de su vida, y menores niveles socioeconómicos que los blancos, como resultado del racismo estructural. No obstante, poco se sabe sobre el papel mediador de la movilidad intergeneracional en la asociación entre racismo y salud. El objetivo de este estudio fue investigar la asociación entre racismo y autoevaluación de salud, así como verificar en qué medida la movilidad social intergeneracional interfiere en esa asociación. Se trata de un estudio transversal, realizado con datos de 14.386 participantes de la base de referencia (2008-2010) del Estudio Longitudinal de Salud de Adultos (ELSA-Brasil). La escolaridad materna, del participante, clase socio-ocupacional del jefe de familia y clase socio-ocupacional del participante compusieron los indicadores de movilidad social intergeneracional (educacional y socio-ocupacional). Se utilizaron modelos de regresión logística. La prevalencia de autoevaluación de mala salud fue de 15%, 24% y 28% entre blancos, mulatos/mestizos y negros, respectivamente. Tras los ajustes por edad, sexo y centro de investigación, se encontraron mayores oportunidades de autoevaluación de mala salud entre negros (OR = 2,15; IC95%: 1,92-2,41) y mulatos/mestizos (OR = 1,82; IC95%: 1,64-2,01), cuando se compara con los blancos. La movilidad educacional y socio-ocupacional intergeneracional mediaron, respectivamente, 66% y 53% de la asociación entre raza/color y autoevaluación de mala salud en negros, y 61% y 51% en mulatos/mestizos, respectivamente. Los resultados confirman la inequidad racial en la autoevaluación de salud y apuntan que la movilidad social intergeneracional desfavorable es un importante mecanismo para explicar esa inequidad.


Abstract: Blacks and Browns have major health disadvantages, are less likely to rise in the social hierarchy throughout the course of life, and pertain to lower socioeconomic levels than Whites as a result of structural racism. However, little is known about the mediating role of intergenerational mobility in the association between race/skin color and health. The aim of the present study was to investigate the association between racism and self-rated health and to verify to what extent intergenerational social mobility mediates this association. This was a cross-sectional study conducted with data from 14,386 participants from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) baseline (2008-2010). Maternal education, education of the participant, socio-occupational class of the head of household, and socio-occupational class of the participant were used in the indicators of intergenerational social mobility (educational and socio-occupational). Logistic regression models were used. The prevalence of poor self-rated health was 15%, 24%, and 28% among Whites, Browns, and Blacks, respectively. After adjustments for age, sex, and research center, greater chances of poor self-rated health were found among Blacks (OR = 2.15; 95%CI: 1.92-2.41) and Browns (OR = 1.82; 95%CI: 1.64-2.01) when compared to Whites. Intergenerational educational and socio-occupational mobility mediated, respectively, 66% and 53% of the association between race/color and poor self-rated health in Blacks, and 61% and 51% in Browns, respectively. Results confirm racial iniquity in self-rated health and point out that unfavorable intergenerational social mobility is an important mechanism to explain this iniquity.


Assuntos
Humanos , Adulto , Mobilidade Social , Racismo , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais
3.
Rev. bras. geriatr. gerontol. (Online) ; 23(4): e200211, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1156049

RESUMO

Resumo Objetivo Investigar a prevalência de pressão arterial (PA) não controlada e fatores associados em pessoas idosas hipertensas assistidas pela Estratégia Saúde da Família em um município do Piauí, Brasil. Método Estudo transversal realizado com uma amostra de 384 pessoas idosas hipertensas, selecionadas por amostragem aleatória. Utilizou-se questionário contendo aspectos sociodemográficos, comportamentos de saúde, presença de comorbidades e tratamento para hipertensão. A PA foi aferida por técnica padronizada utilizando aparelhos digitais. Para testar a associação entre as variáveis independentes (sexo, idade, escolaridade, consumo de bebida alcoólica, tabagismo, presença de outras doenças, adesão ao tratamento medicamentoso, entre outras) e a presença de PA não controlada foram realizadas regressões de Poisson com variância robusta, de forma a estimar a razão de prevalência (RP) e intervalos de confiança (IC) de 95%. Resultados A prevalência de PA não controlada foi de 61,7% e 51,8% apresentaram baixa adesão à medicação anti-hipertensiva. A prevalência de PA não controlada foi maior entre os participantes com baixa adesão à medicação (RP=2,41; IC95%: 1,96-2,97) quando comparada àqueles com alta adesão. Associações estatisticamente significativas não se mantiveram para as demais variáveis estudadas. Conclusão Os achados destacam a alta prevalência de PA não controlada entre os idosos e uma associação importante entre PA não controlada e baixa adesão ao tratamento. Intervenções eficientes para melhor controle da hipertensão continuam sendo necessárias, bem como estratégias para o manejo adequado da doença no âmbito da atenção básica, desde ações de prevenção até planos de tratamento apropriados a cada indivíduo.


Abstract Objective To investigate the prevalence of uncontrolled blood pressure (BP) and associated factors in hypertensive old people assisted by the Family Health Strategy in a municipality in Piauí, Brazil. Method Cross-sectional study conducted with 384 hypertensive old people, selected by random sampling. A questionnaire included questions about sociodemographic aspects, health behaviors, the presence of comorbidities and treatment for hypertension. BP was measured using digital devices. To test the association between the independent variables (gender, age, education, alcohol consumption, smoking, presence of other diseases, adherence to drug treatment, and others factors) and uncontrolled BP, Poisson regressions with robust variance were performed in order to estimate the prevalence ratio (PR) and 95% confidence intervals (CI). Results The prevalence of uncontrolled BP was 61.7% and 51.8% had low adherence to antihypertensive medication. The prevalence of uncontrolled BP was higher among participants with low medication adherence (PR=2.41; 95% CI: 1.96-2.97) when compared to those with high adherence. Statistically significant associations were not maintained for the other variables. Conclusion The findings highlight the high prevalence of uncontrolled BP among hypertensive old people and the strong association between uncontrolled BP and low adherence to treatment. Efficient interventions for better control of hypertension continue to be necessary, as well as strategies for the adequate management of the disease in the scope of primary care, from prevention actions to appropriate treatment plans for each individual.

4.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 54: e03597, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1115158

RESUMO

Abstract Objective: To characterize the dietary pattern of nursing professionals at a public hospital in Rio de Janeiro, RJ, Brazil. Method: A sectional study with nursing professionals (nurses, technicians and nursing assistants). Two 24-hour food recall records were applied, totaling 459 foods, being reduced to 24 food groups. Food patterns were identified using the Principal Component Analysis technique, followed by orthogonal varimax rotation. A Scree Plot graph indicated three factors to be extracted and loads > +0.30 were adopted to define dietary patterns. Results: A total of 309 professionals participated. The sample consisted of 85.8% of female individuals. The patterns were named "traditional" which included rice (0.747), beans (0.702) and meat (0.713); "healthy": vegetables (0.444), greens (0.450), fruits (0.459), bananas and oranges (0.379), and "snacks": sugar (0.661), bread (0.471), cakes and cookies (0.334), non-alcoholic drinks (0.727). Conclusion: The results highlight the "traditional" food pattern of Brazilian food consumption based on the combination of rice, beans and meat. Future studies may investigate the effect of dietary patterns on health outcomes among nursing workers.


Resumen Objetivo: Caracterizar el nivel de alimentación de los profesionales de la enfermería en un hospital público de Río de Janeiro. Método: Estudio seccional, con profesionales de la enfermería (enfermeras, técnicos y auxiliares de enfermería). Se aplicaron dos retiros de alimentos de 24 horas, totalizando 459 alimentos, que se redujeron a 24 grupos de alimentos. Los patrones de alimentación se identificaron con la técnica de Análisis de Componentes Principales, seguida de la rotación ortogonal varimax. El gráfico de sedimentación (Scree Plot) indicó tres factores a extraer y se adoptaron cargas > +0,30 para definir los patrones de alimentación. Resultados: 309 profesionales participaron. La muestra comprendía el 85,8% de individuos femeninos. Las normas se denominaron "tradicionales", que incluían arroz (0,747), frijoles (0,702) y carne (0,713); "saludables": verduras (0,444), hortalizas (0,450), frutas (0,459), plátano y naranja (0,379), y "aperitivos": azúcar (0,661), pan (0,471), pasteles y galletas (0,334), bebidas no alcohólicas (0,727). Conclusión: Los resultados resaltan el patrón "tradicional" de consumo de comida brasileña basado en la combinación de arroz, frijoles y carne. Es posible que en estudios futuros se investigue el efecto de las pautas de alimentación en los resultados de salud de los trabajadores de enfermería.


Resumo Objetivo: Caracterizar o padrão alimentar dos profissionais de enfermagem de um hospital público do Rio de Janeiro. Método: Estudo seccional, com profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem). Dois recordatórios alimentares de 24 horas foram aplicados, totalizando 459 alimentos, sendo reduzidos a 24 grupos alimentares. Identificaram-se os padrões alimentares com a técnica de Análise de Componentes Principais, seguida da rotação ortogonal varimax. O gráfico Scree Plot indicou três fatores a serem extraídos e cargas > + 0,30 foram adotadas para definição dos padrões alimentares. Resultados: Participaram 309 profissionais. A amostra foi composta por 85,8% dos indivíduos do sexo feminino. Os padrões foram nomeados de "tradicional" que incluiu arroz (0,747), feijão (0,702) e carnes (0,713); "saudável": legumes (0,444), hortaliças (0,450), frutas (0,459), banana e laranja (0,379), e "lanche": açúcar (0,661), pão (0,471), bolos e biscoitos (0,334), bebida não alcoólica (0,727). Conclusão: Os resultados destacam o padrão alimentar "tradicional" de consumo de alimentos brasileiros baseado na combinação arroz, feijão e carnes. Estudos futuros poderão investigar o efeito dos padrões alimentares sobre desfechos de saúde entre os trabalhadores de enfermagem.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Epidemiologia Nutricional , Comportamento Alimentar , Equipe de Enfermagem , Dieta , Hospitais Públicos
5.
Rev. saúde pública (Online) ; 52: 31, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903494

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE The objective of this study is to investigate the adherence and the factors that influence adherence to physical activity in adults with dyslipidemia, hypertension, or diabetes. METHODS The analyses were based on data collected at the baseline of the 14,521 participants from the study ELSA-Brasil aged between 35 and 74 years. The level of leisure time physical activity was determined using the International Physical Activity Questionnaire. Logistic regression analyses were performed to examine the influence of the demographic data, socioeconomic conditions, perceived health status, and access to exercise facilities in the neighborhood on adherence to physical activity. RESULTS Men with hypertension and dyslipidemia were more active than women. The results show that 17.8%, 15.1%, and 13.9% of the subjects who reported dyslipidemia, hypertension, and diabetes, respectively, adhere to the physical activity recommendations. The factors positively associated with adherence were higher education and income. Older individuals who reported poor perceived health, were overweight and obese, regularly smoked, and had fewer opportunities to exercise in the neighborhood presented lower adherence. CONCLUSIONS The number of adults with dyslipidemia, hypertension, and diabetes who adhere to the physical activity recommendations is very low. Higher education and income are positively associated with adherence, while age, excess body weight, negative perceived health, regular smoking, and lack of opportunity to exercise in the neighborhood were considered barriers to physical activity.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Exercício Físico , Cooperação do Paciente/estatística & dados numéricos , Diabetes Mellitus , Dislipidemias , Hipertensão , Atividades de Lazer , Autoimagem , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Características de Residência , Fatores Sexuais , Doença Crônica , Fatores de Risco , Estudos Longitudinais , Fatores Etários , Pessoa de Meia-Idade
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(2): e00050317, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-952375

RESUMO

"Pardos" and blacks in Brazil and blacks in the USA are at greater risk of developing arterial hypertension than whites, and the causes of this inequality are still little understood. Psychosocial and contextual factors, including racial discrimination, are indicated as conditions associated with this inequality. The aim of this study was to identify the association between perceived racial discrimination and hypertension. The study evaluated 14,012 workers from the ELSA-Brazil baseline population. Perceived discrimination was measured by the Lifetime Major Events Scale, adapted to Portuguese. Classification by race/color followed the categories proposed by Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). Hypertension was defined by standard criteria. The association between the compound variable - race/racial discrimination - and hypertension was estimated by Poisson regression with robust variance and stratified by the categories of body mass index (BMI) and sex. Choosing white women as the reference group, in the BMI < 25kg/m2 stratum, "pardo" women showed adjusted OR for arterial hypertension of 1.98 (95%CI: 1.17-3.36) and 1.3 (95%CI: 1.13-1.65), respectively, whether or not they experienced racial discrimination. For black women, ORs were 1.9 (95%CI: 1.42-2.62) and 1.72 (95%CI: 1.36-2.18), respectively, for the same categories. Among women with BMI > 25kg/m2 and men in any BMI category, no effect of racial discrimination was identified. Despite the differences in point estimates of prevalence of hypertension between "pardo" women who reported and those who did not report discrimination, our results are insufficient to assert that an association exists between racial discrimination and hypertension.


Pretos e pardos no Brasil e negros nos Estados Unidos têm risco aumentado de desenvolver hipertensão arterial, quando comparados com brancos, mas as causas dessa desigualdade ainda são pouco compreendidas. Fatores psicossociais e contextuais, inclusive discriminação racial, têm sido apontados como condições associadas a essa desigualdade. O estudo teve como objetivo identificar a associação entre discriminação racial percebida e hipertensão. O estudo avaliou 14.012 participantes da linha de base do estudo ELSA-Brasil. A discriminação foi medida com a Lifetime Major Events Scale, adaptada para português. A classificação de raça/cor seguiu as categorias propostas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Hipertensão arterial foi definida de acordo com as diretrizes atuais. A associação entre a variável composta - raça/discriminação racial - e hipertensão foi estimada através de regressão de Poisson com variância robusta, e estratificada pelas categorias de índice de massa corporal (IMC) e gênero. Tendo como categoria de referência as mulheres brancas, no estrato de IMC < 25kg/m2, as mulheres pardas mostraram OR ajustada para hipertensão arterial de 1,98 (IC95%: 1,17-3,36) e 1,3 (IC95%: 1,13-1,65), respectivamente, conforme relatavam ou não a exposição à discriminação racial. Para as mulheres pretas, as ORs foram 1,9 (IC95%: 1,42-2,62) e 1,72 (IC95%: 1,36-2,18), respectivamente, para as mesmas categorias. Entre mulheres com IMC > 25kg/m2 e homens em qualquer categoria de IMC, não foi identificado nenhum efeito de discriminação racial. Apesar das diferenças nas estimativas pontuais da prevalência de hipertensão entre mulheres pardas que relataram (vs. não relataram) discriminação racial, nossos resultados são insuficientes para afirmar que existe uma associação entre discriminação racial percebida e hipertensão.


Los "mestizos" y negros in Brasil y los negros en los EE.UU. tienen un riesgo mayor de desarrollar hipertensión que los blancos, y las causas de esta inequidad se han estudiado poco. Factores psicosociales y contextuales, incluyendo la discriminación racial, han sido identificados como las condiciones asociadas a esta inequidad. El objetivo de este estudio fue identificar la asociación entre la discriminación racial percibida y la hipertensión. El estudio evaluó a 14.012 trabajadores procedentes de la base de referencia poblacional del ELSA-Brasil. La discriminación percibida se midió mediante la Lifetime Major Events Scale, adaptada al portugués. La clasificación por raza/color siguió las categorías propuestas por el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística. La hipertensión fue definida por criterios estándar. La asociación entre la variable compuesta -raza/discriminación racial- e hipertensión se estimó por regresión de Poisson con varianza robusta y estratificada por las categorías: índice de masa corporal (IMC) y sexo. Se eligieron mujeres blancas como grupo de referencia, en el IMC < 25kg/m2 estrato, las mujeres "mestizas" mostraron una proporción de probabilidades ajustadas para hipertensión arterial de 1,98 (IC95%: 1,17-3,36) y 1,3 (IC95%: 1,13-1,65), respectivamente, hayan o no sufrido discriminación racial. Para las mujeres negras, la proporción de probabilidades ajustadas fueron 1,9 (IC95%: 1,42-2,62) y 1,72 (IC95%: 1,36-2,18), respectivamente, en las mismas categorías. Entre las mujeres con IMC > 25kg/m2 y hombres en cualquier categoría IMC, no se identificaron efectos de discriminación racial. A pesar de las diferencias en las estimaciones puntuales sobre la prevalencia de la hipertensión entre las mujeres "mestizas", que informaron y no informaron discriminación racial, nuestros resultados son insuficientes para afirmar que existe una asociación entre la discriminación racial e hipertensión.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Racismo , Hipertensão/etnologia , Hipertensão/psicologia , Fatores Socioeconômicos , Negro ou Afro-Americano , Brasil/epidemiologia , Índice de Massa Corporal , Fatores Sexuais , Prevalência , Fatores de Risco , Estudos de Coortes , População Negra , População Branca , Pressão Arterial , Hipertensão/epidemiologia
7.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903251

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To assess the association between weekly working hours and self-rated health of nurses in public hospitals in Rio de Janeiro, State of Rio de Janeiro, Brazil. METHODS A total of 3,229 nurses (82.7% of the eligible group) participated in this cross-sectional study, carried out between April 2010 and December 2011. The collection instrument consisted of a self-administered multidimensional questionnaire. The weekly working hours were calculated from a recall of the daily hours worked over seven consecutive days; this variable was categorized according to tertiles of distribution for men and women. The outcome of interest, self-rated health, was categorized into three levels: good (very good and good), regular, and poor (poor and very poor). The statistical analysis of the data included bivariate and multivariate analyses, having as reference group those with short working hours (first tertile). All the analyses were stratified by gender and elaborated using the program SPSS. RESULTS Among women, the group corresponding to the longest working week (more than 60.5 hours per week) were more likely to report regular self-rated health, compared with those with shorter working hours, after adjusting for confounding factors (OR = 1.30; 95%CI 1.02-1.67). Among men, those with average working hours (49.5-70.5 hours per week) were more than twice as likely to rate their health as regular (OR = 2.17; 95%CI 1.08-4.35) compared to those with shorter working hours (up to 49.5 hours). There was no significant association between long working hours and poor self-rated health. CONCLUSIONS The results point to the urgent need to promote interventions in the organization of work and appreciation of the nursing profession, in order to reduce the number of multiple jobs and thus contribute to mitigate potential effects on the health of workers and the quality of care in hospitals.


RESUMO OBJETIVO Avaliar a associação entre horas de trabalho semanais e autoavaliação de saúde de enfermeiros em hospitais públicos do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. MÉTODOS Um total de 3.229 enfermeiros (82,7% do grupo de elegíveis) participou deste estudo transversal, realizado entre abril de 2010 e dezembro de 2011. O instrumento de coleta consistiu em um questionário multidimensional autopreenchido. As horas de trabalho semanais foram calculadas a partir de um recordatório das horas diárias de trabalho ao longo de sete dias consecutivos; esta variável foi categorizada de acordo com tercis da distribuição para homens e mulheres. O desfecho de interesse, auto-avaliação de saúde, foi categorizado em três níveis: bom (muito bom e bom), regular e ruim (ruim e muito ruim). A análise estatística dos dados incluiu análises bivaridas e multivariadas, tendo como grupo de referência aqueles com jornadas curtas de trabalho (primeiro tercil). Todas as análises foram estratificadas por sexo e elaboradas no programa SPSS. RESULTADOS Entre as mulheres, o grupo correspondente à semana de trabalho mais longa (mais de 60,5 horas por semana) tinha maior probabilidade de relatar autoavaliação de saúde como regular, em comparação com aqueles com jornada curta, após o ajuste para fatores de confusão (OR = 1,30; IC95% 1,02-1,67). Entre os homens, aqueles com jornada média (49,5-70,5 horas por semana) tiveram mais que o dobro da probabilidade de avaliar sua saúde como regular (OR = 2,17; IC95% 1,08-4,35) em comparação com aqueles com a semana de trabalho mais curta (até 49,5 horas). Não houve associação significativa entre longas horas de trabalho e autoavaliação de saúde ruim. CONCLUSÕES Os resultados apresentados apontam para a urgência em promover intervenções na organização do trabalho e valorização da profissão de enfermagem, de modo a reduzir o múltiplo vínculo e assim contribuir para mitigar possíveis efeitos sobre a saúde dos trabalhadores e a qualidade do atendimento nos hospitais.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Nível de Saúde , Carga de Trabalho/estatística & dados numéricos , Recursos Humanos de Enfermagem no Hospital , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Autoavaliação Diagnóstica , Hospitais Públicos , Enfermeiras e Enfermeiros
8.
Rev. saúde pública (Online) ; 51: 76, 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903244

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To compare two methodological approaches: the multinomial model and the zero-inflated gamma model, evaluating the factors associated with the practice and amount of time spent on leisure time physical activity. METHODS Data collected from 14,823 baseline participants in the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil - Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto ) have been analysed. Regular leisure time physical activity has been measured using the leisure time physical activity module of the International Physical Activity Questionnaire. The explanatory variables considered were gender, age, education level, and annual per capita family income. RESULTS The main advantage of the zero-inflated gamma model over the multinomial model is that it estimates mean time (minutes per week) spent on leisure time physical activity. For example, on average, men spent 28 minutes/week longer on leisure time physical activity than women did. The most sedentary groups were young women with low education level and income CONCLUSIONS The zero-inflated gamma model, which is rarely used in epidemiological studies, can give more appropriate answers in several situations. In our case, we have obtained important information on the main determinants of the duration of leisure time physical activity. This information can help guide efforts towards the most vulnerable groups since physical inactivity is associated with different diseases and even premature death.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Exercício Físico , Inquéritos e Questionários , Modelos Estatísticos , Atividades de Lazer , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo , Brasil , Análise de Regressão , Estudos Longitudinais , Comportamento Sedentário , Pessoa de Meia-Idade
9.
Cad. saúde pública (Online) ; 33(3): e00017916, 2017. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-839675

RESUMO

Nosso objetivo foi investigar a associação da posição socioeconômica no curso de vida e da mobilidade social intrageracional com o baixo consumo de frutas e hortaliças, inatividade física no lazer e tabagismo entre 13.216 homens e mulheres participantes da linha de base do ELSA-Brasil (2008-2010). A posição socioeconômica na infância, juventude e vida adulta foi aferida pela escolaridade materna, classe sócio-ocupacional da primeira ocupação e classe sócio-ocupacional da ocupação atual, respectivamente. Desvantagens sociais na vida adulta foram consistentemente associadas à maior prevalência dos três comportamentos analisados em homens e mulheres. Entretanto, a posição socioeconômica na juventude e infância foi associada aos comportamentos de forma menos consistente. Por exemplo, enquanto a baixa escolaridade materna reduziu a chance de tabagismo passado (mulheres) e atual (homens e mulheres), ela foi associada à maior chance de inatividade física no lazer entre as mulheres. Já a exposição à baixa posição socioeconômica na juventude aumentou as chances de tabagismo passado (homens e mulheres) e atual (mulheres). A análise das trajetórias sociais deu suporte adicional à maior importância das desvantagens na vida adulta para comportamentos de risco, já que apenas indivíduos que ascenderam para a classe socio-ocupacional alta não apresentaram maior chance destes comportamentos quando comparados aos participantes que sempre pertenceram à classe sócio-ocupacional alta. Nossos resultados apontam que desvantagens socioeconômicas na vida adulta parecem ser mais relevantes para comportamentos de risco do que as desvantagens na infância e adolescência.


Our objective was to investigate the association between lifetime socioeconomic status and intra-generational social mobility and low consumption of fruits and vegetables, leisure-time physical inactivity, and smoking among 13,216 men and women participating in the baseline of the ELSA-Brazil study (2008-2010). Socioeconomic status in childhood, adolescence, and adulthood was measured by maternal schooling, socio-occupational class of the first occupation, and socio-occupational class of the current occupation, respectively. Social disadvantages in adulthood were consistently associated with higher prevalence of the three behaviors analyzed in men and women. However, socioeconomic status in youth and childhood was less consistently associated with the behaviors. For example, while low maternal schooling reduced the odds of past smoking (women) and current smoking (men and women), it was associated with higher odds of leisure-time physical inactivity in women. Meanwhile, low socioeconomic status in youth increased the odds of past smoking (men and women) and current smoking (women). Analysis of social trajectories lent additional support to the relevance of disadvantages in adulthood for risk behaviors, since only individuals that rose to the high socio-occupational class did not show higher odds of these behaviors when compared to participants that had always belonged to the high socio-occupational class. Our findings indicate that socioeconomic disadvantages in adulthood appear to be more relevant for risk behaviors than disadvantages in childhood and adolescence.


Nuestro objetivo fue investigar la asociación de la posición socioeconómica en el curso de vida y de la movilidad social intrageneracional, con el bajo consumo de frutas y hortalizas, inactividad física en el tiempo libre y tabaquismo entre 13.216 hombres y mujeres, participantes de la línea de base del ELSA-Brasil (2008-2010). La posición socioeconómica durante la infancia, juventud y vida adulta se midió por la escolaridad materna, clase socio-ocupacional de la primera ocupación y clase socio-ocupacional de la ocupación actual, respectivamente. Las desventajas sociales en la vida adulta fueron consistentemente asociadas a una mayor prevalencia de los tres comportamientos analizados en hombres y mujeres. Entretanto, la posición socioeconómica en la juventud e infancia se asoció a los comportamientos de forma menos consistentes. Por ejemplo, en cuanto a la baja escolaridad materna redujo la oportunidad de tabaquismo pasado (mujeres) y actual (hombres y mujeres), ésta se asoció a una mayor oportunidad de inactividad física en el tiempo libre entre las mujeres. Ya la exposición a la baja posición socioeconómica en la juventud aumentó las oportunidades de tabaquismo pasado (hombres y mujeres) y actual (mujeres). El análisis de las trayectorias sociales dio apoyo adicional a la mayor importancia de las desventajas en la vida adulta para comportamientos de riesgo, ya que sólo individuos que ascendieron a la clase socio-ocupacional alta no presentaron una mayor oportunidad de estos comportamientos, cuando se comparan con los participantes que siempre pertenecieron a la clase socio-ocupacional alta. Nuestros resultados apuntan que las desventajas socioeconómicas en la vida adulta parecen ser más relevantes para comportamientos de riesgo que las desventajas en la infancia y adolescencia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Assunção de Riscos , Classe Social , Fumar , Nível de Saúde , Comportamento Alimentar , Atividades de Lazer
10.
Rev. saúde pública (Online) ; 50: 34, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-962196

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the steps in the transcultural adaptation of the scale in the Effort-reward imbalance model to household and family work to the Brazilian context. METHODS We performed the translation, back-translation, and initial psychometric evaluation of the questionnaire that comprised three dimensions: (i) effort (eight items, emphasizing quantitative workload), (ii) reward (11 items that seek to capture the intrinsic value of family and household work, societal esteem, recognition from the spouse/partner, and affection from the children), and (iii) overcommitment (four items related to intrinsic effort). The scale was included in a sectional study conducted with 1,045 nursing workers. A subsample of 222 subjects answered the questionnaire for a second time, seven to 15 days thereafter. The data were collected between October 2012 and May 2013. The internal consistency of the scale was evaluated using Cronbach's alpha and test-retest reliability analysis, square weighted kappa, prevalence and bias adjusted Kappa, and intraclass correlation coefficient. RESULTS Prevalence and bias-adjusted Kappa (ka) of the scale dimensions ranged from 0.80-0.83 for overcommitment, 0.78-0.90 for effort, and 0.76-0.93 for reward. In most dimensions, the values of minimum and maximum scores, average, standard deviation, and Cronbach's alpha were similar in test and retest scores. Only on societal esteem subdimension (reward) was there little variation in standard deviation (test score of 2.24 and retest score of 3.36) and in Cronbach's alpha coefficient (test score of 0.38 and retest score of 0.59). CONCLUSIONS The Brazilian version of the scale was found to have proper reliability indices regarding time stability, which suggests adapting it to be used in population with characteristics that are similar to the one in this study.


RESUMO OBJETIVO Descrever as etapas da adaptação transcultural da escala do Effort-reward imbalance model to household and family work para o contexto brasileiro. MÉTODOS Efetuou-se a tradução, retrotradução e avaliação psicométrica inicial do instrumento composto por três dimensões: (i) esforço (oito itens, enfatizando a carga quantitativa de trabalho), (ii) recompensa (11 itens que buscam captar o valor intrínseco da família e do trabalho doméstico, a estima social, o reconhecimento do cônjuge ou companheiro e a afeição dos filhos) e (iii) o excesso de comprometimento (quatro itens relacionados ao esforço intrínseco). A escala foi incluída em um estudo seccional aplicado em 1.045 trabalhadoras de enfermagem. Uma subamostra de 222 participantes respondeu ao questionário pela segunda vez, com intervalo de sete a 15 dias. Os dados foram coletados entre outubro de 2012 e maio de 2013. A consistência interna da escala foi avaliada pelo coeficiente de alpha de Cronbach e a confiabilidade teste-reteste, pelo índice kappa ponderado quadrático, pelo kappa ajustado pela prevalência e pelo coeficiente de correlação intraclasse. RESULTADOS A confiabilidade ajustada pela prevalência (ka) das dimensões da escala variou de 0,80-0,83 para o excesso de comprometimento, 0,78-0,90 para o esforço e 0,76-0,93 para a recompensa. Na maioria das dimensões, os valores do escore mínimo e máximo, média, desvio-padrão e alpha de Cronbach no teste e no reteste foram semelhantes. Somente na subdimensão estima social (recompensa) houve pequena variação no desvio padrão (2,24 no teste e 3,36 no reteste) e no coeficiente de alpha de Cronbach (0,38 no teste e 0,59 no reteste). CONCLUSÕES A versão brasileira da escala apresentou índices adequados de fidedignidade quanto à estabilidade temporal, o que sugere a adequação da escala para uso em populações com características semelhantes à do estudo.


Assuntos
Humanos , Feminino , Estresse Psicológico/diagnóstico , Traduções , Características da Família , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos , Trabalho , Brasil , Reprodutibilidade dos Testes , Idioma
11.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 32(5): e00066215, 2016. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-781576

RESUMO

Abstract: The food consumption of 15,071 public employees was analyzed in six Brazilian cities participating in the baseline for Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil, 2008-2010) with the aim of identifying eating patterns and their relationship to socio-demographic variables. Multiple correspondence and cluster analysis were applied. Four patterns were identified, with their respective frequencies: "traditional" (48%); "fruits and vegetables" (25%); "pastry shop" (24%); and "diet/light" (5%) The "traditional" and "pastry shop" patterns were more frequent among men, younger individuals, and those with less schooling. "Fruits and vegetables" and "diet/light" were more frequent in women, older individuals, and those with more schooling. Our findings show the inclusion of new items in the "traditional" pattern and the appearance of the "low sugar/low fat" pattern among the eating habits of Brazilian workers, and signal socio-demographic and regional differences.


Resumo: Foi analisado o consumo alimentar de 15.071 servidores públicos de seis cidades brasileiras participantes da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil, 2008-2010), com o objetivo de identificar os padrões alimentares e sua relação com variáveis sociodemográficas. Foram aplicadas análise de correspondência múltipla e cluster. Os quatro padrões identificados e suas respectivas frequências foram: "tradicional" (48%); "frutas e hortaliças" (25%); "pastelaria" (24%); e "diet/light" (5%) Os padrões "tradicional" e "pastelaria" foram mais frequentes entre homens, indivíduos mais jovens e de menor escolaridade. Por outro lado, os padrões "frutas e hortaliças" e "diet/light" foram mais frequente entre mulheres, indivíduos mais velhos e de maior escolaridade. Nossos achados mostram a inclusão de novos itens no padrão "tradicional" e o aparecimento do padrão "low sugar/low fat" entre os hábitos alimentares de trabalhadores brasileiros, e sinalizam diferenças sociodemográficas e regionais.


Resumen Se analizó el consumo alimenticio de 15.071 empleados públicos de seis ciudades brasileñas, participantes de la línea de base del Estudio Longitudinal de Salud del Adulto (ELSA-Brasil, 2008-2010), con el objetivo de identificar los patrones alimenticios y su relación con variables sociodemográficas. Se aplicó un análisis de correspondencia múltiple y clúster. Los cuatro patrones identificados y sus respectivas frecuencias fueron: "tradicional" (48%); "frutas y hortalizas" (25%); "pastelería" (24%); y "diet/light" (5%). Los patrones "tradicional" y "pastelería" fueron más frecuentes entre hombres, individuos más jóvenes y de menor escolaridad. Por otro lado, los patrones "frutas y hortalizas" y "diet/light" fueron más frecuentes entre mujeres, individuos más viejos y de mayor escolaridad. Nuestros hallazgos muestran la inclusión de nuevos ítems en el patrón "tradicional" y la aparición del padrón "low sugar/low fat" entre los hábitos alimenticios de trabajadores brasileños, y señalan diferencias sociodemográficas y regionales.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Ingestão de Alimentos/fisiologia , Comportamento Alimentar/fisiologia , Fatores Socioeconômicos , População Urbana , Brasil , Fatores Sexuais , Inquéritos Epidemiológicos , Estudos Longitudinais , Fatores Etários
12.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 20(6): 1925-1935, 06/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-748386

RESUMO

Explorou-se as relações conjuntas entre o estado nutricional, as variáveis relacionadas às condições sociodemográficas, o trabalho e os comportamentos de saúde em profissionais de enfermagem, a partir da técnica de análise de correspondência. Trata-se de um estudo seccional realizado com 917 trabalhadores de enfermagem de um hospital público do Rio de Janeiro. Os resultados apontaram a formação de quatro grupos, sendo três agrupados segundo as categorias do índice de massa corporal. O grupo que conteve os obesos incluiu condição de saúde ruim, fatores socioeconômicos atuais e pregressos desfavoráveis e ex-trabalhadores noturnos. Por outro lado, o grupo de baixo/adequado agregou as condições mais favoráveis, enquanto o grupo com sobrepeso foi composto por tabagismo, consumo de álcool e trabalho noturno atual (até cinco noites/quinzena). Dentre as relações conjuntas de categorias associadas aos níveis de estado nutricional, destacaram-se aquelas relacionadas às condições socioeconômicas atuais e pregressas avaliadas, destacando a importância dos determinantes sociais ao longo da vida. .


The interrelationships between professional nursing workers’ state of nutrition, variables relating to their socio demographic relationships, their professional work, and health behavior, were examined based on a correspondence analysis technique. This is a sectional study carried out involving 917 nursing professionals in a public hospital in Rio de Janeiro. The results show the formation of four groups, three of them grouped under BMI (body mass index) categories. The obese individuals group included poor health, current socio economic conditions, unfavorable past conditions, and former night shift workers. The low/adequate group showed the most favorable conditions, while the group of overweight individuals also included smoking, alcohol consumption, and current night shift work (up to five nights per two-week period). Specifically, among the interrelationships between the states of nutrition levels, we highlight those relating to current and previously evaluated socio economic conditions, and underscore the life-long importance of social indicators.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Adulto Jovem , Comportamentos Relacionados com a Saúde , Estado Nutricional , Saúde Ocupacional , Hábitos , Recursos Humanos de Enfermagem no Hospital , Fatores Socioeconômicos , Estudos Transversais
13.
Rev. saúde pública ; 48(4): 602-612, 08/2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-721019

RESUMO

OBJECTIVE To identify gender differences in social support dimensions’ effect on adults’ leisure-time physical activity maintenance, type, and time. METHODS Longitudinal study of 1,278 non-faculty public employees at a university in Rio de Janeiro, RJ, Southeastern Brazil. Physical activity was evaluated using a dichotomous question with a two-week reference period, and further questions concerning leisure-time physical activity type (individual or group) and time spent on the activity. Social support was measured with the Medical Outcomes Study Social Support Scale. For the analysis, logistic regression models were adjusted separately by gender. RESULTS A multinomial logistic regression showed an association between material support and individual activities among women (OR = 2.76; 95%CI 1.2;6.5). Affective support was associated with time spent on leisure-time physical activity only among men (OR = 1.80; 95%CI 1.1;3.2). CONCLUSIONS All dimensions of social support that were examined influenced either the type of, or the time spent on, leisure-time physical activity. In some social support dimensions, the associations detected varied by gender. Future studies should attempt to elucidate the mechanisms involved in these gender differences. .


OBJETIVO Identificar diferenças de gênero no efeito de dimensões de apoio social na manutenção, tipo e tempo da atividade física de lazer em adultos. MÉTODOS Estudo longitudinal com 1.278 funcionários públicos não docentes de uma universidade do Rio de Janeiro. A atividade física foi avaliada utilizando questão dicotômica, com um período de referência de duas semanas, e outras questões relativas ao tipo de atividade (individual ou grupo) e ao tempo gasto na atividade. O apoio social foi medido pelo Medical Outcomes Study Social Support Scale. Para a análise, os modelos de regressão logística foram ajustados separadamente por gênero. RESULTADOS A regressão logística multinomial mostrou associação entre o apoio material e as atividades individuais (OR = 2,76, IC95% 1,2;6,5) entre as mulheres. O apoio afetivo foi associado com o tempo gasto em atividades físicas de lazer (OR = 1,80, IC95% 1,1;3,2) apenas entre os homens. CONCLUSÕES Todas as dimensões de apoio social examinadas influenciaram o tipo ou o tempo gasto em atividades físicas de lazer. Em algumas dimensões de apoio social, as associações variaram segundo gênero. Estudos futuros devem elucidar os mecanismos envolvidos nessas diferenças entre os gêneros. .


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Exercício Físico , Atividades de Lazer , Fatores Sexuais , Apoio Social , Brasil , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais , Fatores Socioeconômicos
14.
Rev. panam. salud pública ; 35(3): 179-185, Mar. 2014. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-710571

RESUMO

OBJECTIVE: To address the association between work and mental health from a gender perspective by investigating the combination of domestic work and adverse aspects of professional work (night shifts and psychosocial stress) with regard to minor psychiatric disorders (MPD) and poor recovery from work. METHODS: A cross-sectional study was carried out at three public hospitals in Rio de Janeiro, Brazil, in 2006 (n = 1 122). Data collection was based on a census of all female nurses, technicians, and auxiliary nurses. A multidimensional instrument containing information about health, professional work, and the domestic work was used. The domestic work hours (longer or shorter than 10 hours per week) were combined with the work schedule (day or night shifts) and with psychosocial stress (absence or presence of effort-reward imbalance [ERI]). These combinations were tested with regard to the association with MPD and poor recovery from work. The adjusted odds ratios (OR) and their confidence intervals were calculated using multiple regression models. RESULTS: The combination of long domestic work hours with night work was significantly associated with MPD (OR = 1.94) and poor recovery (OR = 2.67). Long domestic work hours combined with the presence of ERI resulted in significantly higher odds ratios (OR = 4.37 and OR = 5.53, respectively). In all analyses, greater odds ratios were observed in groups with long domestic work hours, compared to short work hours. CONCLUSIONS: These findings suggest that carrying out domestic activities over a certain number of hours can increase the detrimental consequences of professional work in regard to MPD and poor recovery. The interaction between professional and domestic work and its potential implications to mental suffering must be considered in discussions on health equity.


OBJETIVO: Abordar la asociación entre trabajo y salud mental desde una perspectiva de género mediante la investigación de la combinación del trabajo doméstico y los aspectos adversos del trabajo profesional (turnos nocturnos y estrés psicosocial) con respecto a su asociación con trastornos psiquiátricos menores y la recuperación deficiente tras la actividad laboral. MÉTODOS: En el 2006, se llevó a cabo un estudio transversal en tres hospitales públicos de Rio de Janeiro (Brasil) (n = 1 122). La recopilación de datos se basó en un censo de todo el personal femenino de enfermería, técnico y auxiliar de enfermería. Se empleó un instrumento pluridimensional que contenía información acerca de la salud, el trabajo profesional y el trabajo doméstico. Se combinaron las horas de trabajo doméstico (más de 10 horas por semana, o menos de 10) con el horario de trabajo (turnos diurnos o nocturnos) y el estrés psicosocial (ausencia o presencia de desequilibrio esfuerzo-recompensa). Estas combinaciones se contrastaron con respecto a la asociación con trastornos psiquiátricos menores y la recuperación deficiente tras la actividad laboral. Se calcularon las razones de posibilidades ajustadas (OR) y sus intervalos de confianza mediante modelos de regresión múltiple. RESULTADOS: La combinación de muchas horas de trabajo doméstico con el trabajo nocturno se asoció significativamente con los trastornos psiquiátricos menores (OR = 1,94) y la recuperación deficiente (OR = 2,67). Muchas horas de trabajo doméstico combinadas con un desequilibrio esfuerzo-recompensa dieron lugar a razones de posibilidades significativamente mayores (OR = 4,37 y OR = 5,53, respectivamente). En todos los análisis, se observaron mayores razones de posibilidades en los grupos con muchas horas de trabajo doméstico, en comparación con los de pocas horas. CONCLUSIONES: Llevar a cabo actividades domésticas por encima de un cierto número de horas puede aumentar las consecuencias perjudiciales del trabajo profesional en cuanto a trastornos psiquiátricos menores y recuperación deficiente. En los debates sobre la equidad en salud se deben tener en cuenta la interacción entre el trabajo profesional y el doméstico, y sus potenciales implicaciones en cuanto al sufrimiento mental.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Transtornos Mentais/epidemiologia , Enfermagem , Doenças Profissionais/epidemiologia , Saúde da Mulher , Estudos Transversais , Disparidades nos Níveis de Saúde , Fatores Sexuais
15.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 19(1): 27-38, jan. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-702664

RESUMO

RESUMO Objetivou-se estimar os padrões de consumo de álcool e identificar fatores associados entre usuários adultos de um serviço de atenção básica no município do Rio de Janeiro, Brasil. Desenvolvido através de inquérito domiciliar com amostra de 301 indivíduos que responderam a um instrumento de coleta que continha o Alcohol Use Disorders Identification Test e variáveis de caracterização sociodemográfica e de saúde. A regressão logística foi utilizada para verificar associação entre o padrão de consumo problemático de álcool e as variáveis independentes. Identificaram-se padrões de consumo problemático de álcool entre pessoas do sexo masculino, de cor da pele negra e/ou mestiça, não casadas, sem religião, tabagistas e entre pessoas sem doença crônica acompanhada pela unidade de saúde. Os serviços de saúde devem, portanto, estar preparados para identificar precocemente pessoas que fazem consumo problemático de álcool, a fim de prevenir consequências sociais e de saúde nas populações, espe cial mente nas atendidas pela atenção básica, que tem a promoção da saúde e a prevenção de agravos como práticas sanitárias prioritárias. .


ABSTRACT This study sought to verify the patterns of alcohol consumption and associated factors among adult users of a primary health care service in the city of Rio de Janeiro, Brazil. A household survey with a sample of 301 individuals who responded to a collection instrument containing the Alcohol Use Disorders Identification Test and social, demographic and health variables was conducted. Logistic regression was used to assess the association between the pattern of problematic alcohol consumption and the independent variables. Patterns of problematic alcohol consumption were identified among males, black, unmarried, smokers, with no religious affiliation, and persons without chronic disease attended at the health unit. Health services should therefore be prepared to identify the early stages of problematic alcohol abuse in order to prevent social and health consequences in the population, especially those attended in primary health care, for which the promotion of health and prevention of disease are priority health concerns. .


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Consumo de Bebidas Alcoólicas/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Atenção Primária à Saúde , Saúde da População Urbana
16.
Rev. latinoam. enferm ; 21(6): 1195-1202, Nov-Dec/2013. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-697359

RESUMO

OBJECTIVE: to investigate the seroprevalence of hepatitis C in crack users in Piauí. METHOD: seroepidemiological survey, undertaken in the Psycho-Social Care Centers for Drugs and Alcohol (CAPS AD) in Piauí in the period December 2011 to May 2012. A questionnaire was administered and blood samples were collected for serological research. Fisher's exact test and the Mann-Whitney test were used, with a level of significance of (p<0.05). RESULTS: the prevalence of Anti-HCV was 05 (1.4%) and 04 (1.1%) for the RNA-HCV. There was a statistically significant association between hepatitis C (serological marker RNA-HCV) and age, being resident at home, length of use of crack, interruption of the use of crack, and the habit of sharing the crack pipes. CONCLUSION: the findings support the need to implement health policies aimed at crack users, due to the accelerated process of physical and psychological deterioration to which these are subject. .


OBJETIVO: investigar a soroprevalência da Hepatite C em usuários de crack do Estado do Piauí. MÉTODO: trata-se de um inquérito soroepidemiológico, desenvolvido nos Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas do Piauí, nos meses de dezembro de 2011 a maio de 2012. Aplicou-se formulário e coletou-se amostra sanguínea para pesquisa sorológica. Utilizou-se o teste exato de Fisher e de Mann-Whitney com nível de significância p<0,05. RESULTADOS: a prevalência do Anti-HCV foi de 05 (1,4%) e 04 (1,1%) para o RNA-HCV. Houve associação estatisticamente significativa entre Hepatite C (marcador sorológico RNA-HCV) e idade, residentes no domicílio, tempo de uso do crack, interrupção do uso do crack e hábito de compartilhar os cachimbos. CONCLUSÃO: os achados reforçam a necessidade de implementação de políticas de saúde voltadas para os usuários de crack, devido ao acelerado processo de deterioração física e psíquica à qual estão sujeitos. .


OBJETIVO: investigar la seroprevalencia de la Hepatitis C en usuarios de crack del estado de Piauí. Método: se trata de una investigación seroepidemiológico, desarrollado en los Centros de Atención Psicosocial Alcohol y Drogas de Piauí entre diciembre del 2011 y mayo del 2012. Fue aplicado formulario y colectada muestra sanguínea para investigación serológica. Fue utilizado el test exacto de Fisher y de Mann-Whitney con nivel de significancia (p<0,05). RESULTADOS: la prevalencia del Anti-HCV correspondió a 05 (1,4%) y 04 (1,1%) para el RNA-HCV. Fue encontrada asociación estadísticamente significativa entre Hepatitis C (marcador serológico RNA-HCV) y edad, residentes en domicilio, tiempo de uso del crack, interrupción del uso del crack y hábito de compartir las pipas. CONCLUSIÓN: los hallazgos refuerzan la necesidad de implementación de las políticas de salud dirigidas a los usuarios de crack, debido al acelerado proceso de deterioro físico y psíquico a que están sujetos. .


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Cocaína Crack , Anticorpos Anti-Hepatite C/sangue , Hepatite C/sangue , Hepatite C/epidemiologia , Estudos Transversais , Transtornos Relacionados ao Uso de Cocaína/complicações , Hepatite C/complicações , Estudos Soroepidemiológicos
17.
Rev. bras. enferm ; 66(spe): 151-157, set. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-687908

RESUMO

O objetivo do estudo foi analisar características sociodemográficas e de trabalho de enfermeiros que atuam em hospitais públicos. Realizou-se estudo epidemiológico, seccionais, envolvendo 3.229 enfermeiros dos dezoito maiores hospitais públicos no município do Rio de Janeiro. Observou-se predominância feminina (87,3%) e idade média de 39,9±10 anos. Cerca de 7% referiram ter titulo de mestrado e/ou doutorado, 58,5% formaram-se em instituições públicas e 24,5% trabalhavam no setor saúde antes de serem enfermeiros. Metade pensou em abandonar a Enfermagem e quase um quarto se considera insatisfeito com a profissão. Cerca de 10% esteve procurando emprego fora e 30% na própria Enfermagem. Entre os homens foi mais frequente o trabalho noturno, mais de um emprego e carga semanal de trabalho mais elevada. O estudo apontou aspectos desafiadores para os enfermeiros/as. Em função de sua abrangência, os resultados podem subsidiar estratégias de melhoria das condições de trabalho nos hospitais públicos.


The study aimed at analyzing socio-demographic and working characteristics of nurses from public hospitals. It was carried out a cross-sectional study, involving 3.229 nurses from the eighteen largest public hospitals of the city of Rio de Janeiro. It was observed a feminine predominance (87.3%), with mean age of 39.9±10 years. Around 7% referred having master or doctorate degree, 58.5% got their degree from public institutions and 24.5% used to work at the health sector before becoming nurses. Half the group has thought of abandoning their career, and almost a quarter is unsatisfied with their profession. Around 10% searched for a job outside nursing area in the previous month and 30% searched for a job in the same working area. Night work, engagement in more than one job and long professional work hours were more frequently found among men. The study has pointed challengeable aspects of nurses' profession. Results can subsidize support strategies to improve the working conditions in public hospitals due to their comprehensiveness.


El objetivo fue analizar características socio demográficas y de trabajo de enfermeros que trabajan en hospitales públicos. Fue realizado un estudio epidemiológico transversal incluyendo 3.229 enfermeros, de los 18 hospitales mayores públicos de la ciudad de Río de Janeiro. Se observó predominio del sexo femenino (87,3%) y media de edad de 39,9±10 años. Aproximadamente 7% reportó tener maestría y/o doctorado, 58,5% fue formado en instituciones públicas y 24,5% trabajaba en cuidado de salud antes de ser enfermero. La mitad pensó en dejar la profesión y casi una cuarta parte están insatisfechos con el trabajo. Aproximadamente 10% estaba buscando trabajo fuera de la enfermería y 30% buscó empleo en la enfermería. Los hombres informaron con mayor frecuencia el trabajo nocturno, más de un empleo, además de jornada de trabajo profesional más alta. El estudio demostró aspectos desafiantes para los enfermeros. Por su magnitud los resultados pueden apoyar las estrategias para mejorar las condiciones de trabajo en hospitales públicos.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Hospitais Públicos , Recursos Humanos de Enfermagem no Hospital , Brasil , Estudos Transversais , Satisfação no Emprego , Fatores Socioeconômicos , Trabalho
18.
Rev. saúde pública ; 47(supl.2): 122-130, jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-688066

RESUMO

OBJETIVO: Descrever o processo de adaptação de escalas de medida de características de vizinhança para o português brasileiro. MÉTODOS: As dimensões abordadas foram coesão social, ambiente propício para atividade física, disponibilidade de alimentos saudáveis, segurança em relação a crimes, violência percebida e vitimização. No processo de adaptação foram avaliados aspectos de equivalência entre as escalas originais e respectivas versões para o português. A confiabilidade teste-reteste foi avaliada em submostra de 261 participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) que responderam ao mesmo questionário em dois momentos distintos em um intervalo de tempo de sete a 14 dias entre as duas aplicações. RESULTADOS: Os aspectos de equivalência avaliados mostraram-se adequados. O coeficiente de correlação intraclasse variou entre 0,83 (IC95% 0,78;0,87) para Coesão Social e 0,90 (IC95% 0,87;0,92) para Ambiente para Atividade Física. As escalas apresentaram consistência interna (alfa de Cronbach) que variaram entre 0,60 e 0,84. CONCLUSÕES: As medidas autorreferidas de características de vizinhança tiveram reprodutibilidade muito boa e boa consistência interna. Os resultados sugerem que essas escalas podem ser utilizadas em estudos com população brasileira que apresente características similares àquelas do ELSA-Brasil. .


OBJECTIVE: To describe the process involved in adapting scales for measuring neighborhood characteristics to Brazilian Portuguese. METHODS: The dimensions addressed were social cohesion, environment suitable for physical activity, availability of healthy foods, safety, perceived violence and victimization. The adaptation process involved assessment of equivalence between the original scales and the Portuguese versions. The test-retest reliability was assessed in a subsample of 261 participants from the Brazilian Longitudinal Study for Adult Health (ELSA-Brasil), who answered the same questionnaire on two different occasions, separated by an interval of 7 to 14 days. RESULTS: The aspects of equivalence assessed were shown to be adequate. The intraclass correlation coefficient ranged from 0.83 (95%CI 0.78;0.87) for Social Cohesion to 0.90 (95%CI 0.87;0.92) for Walking Environment. The scales showed internal consistency (Cronbach's alpha) ranging from 0.60 to 0.84. CONCLUSIONS: The measurements on self-reported neighborhood characteristics had very good reproducibility and good internal consistency (Cronbach's alpha). The results suggest that these scales can be used in studies involving Brazilian populations with characteristics similar to those of ELSA-Brasil. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Inquéritos e Questionários , Características de Residência/estatística & dados numéricos , Brasil , Características Culturais , Reprodutibilidade dos Testes , Autorrelato , Tradução
19.
Rev. saúde pública ; 47(supl.2): 54-62, jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-688074

RESUMO

Este artigo descreve os exames clínicos realizados no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Alguns deles (antropometria, pressão arterial e índice tornozelo-braquial) já têm uso clínico consolidado. Outros, como a velocidade de onda de pulso, variabilidade da frequência cardíaca e medida da espessura médio-intimal de carótidas, carecem de valor de referência na população brasileira não doente e podem constituir preditores importantes de desfechos cardiovasculares. A medida da pressão arterial após manobra postural foi incluída no ELSA-Brasil porque foi pouco testada em estudos epidemiológicos. O ELSA-Brasil inovou na realização do índice tornozelo-braquial, ao usar um aparelho automático em substituição à coluna de mercúrio na medida da pressão arterial, e também na medida do diâmetro ântero-posterior do lobo direito do fígado pela ultrassonografia, proposta para avaliação quantitativa da doença hepática gordurosa não-alcoólica. Os participantes são indivíduos mais jovens (a partir dos 35 anos) do que em outras coortes focadas no estudo da aterosclerose subclínica. A inclusão de indivíduos mais jovens e a diversidade dos exames realizados tornam o ELSA-Brasil um estudo relevante no contexto da epidemiologia brasileira e internacional.


The article describes assessments and measurements performed in the Brazilian Longitudinal Study for Adult Health (ELSA-Brasil). Some assessments including anthropometric assessment, casual blood pressure measurement, and ankle-brachial index have an established clinical application while others including pulse wave velocity, heart rate variability, and carotid intima-media thickness have no established application and do not have reference values for healthy Brazilian population but may be important predictors of cardiovascular outcomes. Blood pressure measurement following postural change maneuver was included in the ELSA-Brasil because it has not been much tested in epidemiological studies. Innovative approaches were developed for assessing the ankle-brachial index using an automatic device instead of the mercury column to measure blood pressure and for assessing the anterior-posterior diameter of the right lobe of the liver by ultrasound for quantitative assessment of nonalcoholic fatty liver disease. All ELSA-Brasil subjects were younger (35 years or more) than those included in other cohorts studying subclinical atherosclerosis. The inclusion of younger individuals and a variety of assessments make the ELSA-Brasil a relevant epidemiology study nationwide and worldwide.


Assuntos
Adulto , Humanos , Técnicas e Procedimentos Diagnósticos/classificação , Brasil , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico , Doença Crônica , /diagnóstico , Estudos Longitudinais , Estudos Multicêntricos como Assunto
20.
Rev. saúde pública ; 47(supl.2): 131-139, jun. 2013. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-688078

RESUMO

OBJETIVO: Estimar a confiabilidade teste-reteste dos itens do Resource Generator scale para avaliação de capital social no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS: A escala de capital social foi aplicada em subamostra de 281 participantes dos seis Centros de Investigação do ELSA, em duas oportunidades, com intervalo de sete a 14 dias. O instrumento é constituído por 31 itens que representam situações concretas para avaliar o acesso a diferentes tipos de recursos, além de avaliar a fonte dos recursos disponíveis (familiares, amigos ou conhecidos). A análise estatística foi realizada por meio de estatísticas kappa (k) e kappa ajustado pela prevalência (ka). RESULTADOS: Os recursos sociais investigados foram encontrados com grande frequência (acima de 50%). Em relação à presença ou ausência dos recursos, as estimativas de confiabilidade ajustadas pela prevalência (ka) variaram de 0,54 a 0,97. No que se refere à fonte de recurso, essas estimativas variaram de ka = 0,45 (alguém que tenha bons contatos com a mídia) a ka = 0,86 (alguém que se formou no Ensino Médio). CONCLUSÕES: A escala apresentou níveis adequados de confiabilidade, que variaram de acordo com o tipo de recurso. .


OBJECTIVE: To estimate the test-retest reliability of items of the Resource Generator scale for assessing social capital in the Brazilian Longitudinal Study for Adult Health (ELSA-Brasil). METHODS: The social capital was applied in a subsample of 281 participants from six ELSA investigation centers, on two occasions with an interval of seven to 14 days. The instrument consists of 31 items that represent concrete situations to evaluate the access to different types of resources. In addition, it evaluates the strength of ties (family, friends or acquaintances) for the available resources. Statistical analyses were performed through use of the kappa statistic (k) and prevalence-adjusted kappa (ka). RESULTS: A high frequency was found for social resources (above 50%). Regarding the presence or absence of resources, prevalence-adjusted reliability (ka) varied from 0.54 to 0.97. With regard to the source for the resource, the reliability estimates ranged from ka = 0.45 ("someone who has good contacts with the media") to ka = 0.86 ("someone who completed secondary education"). CONCLUSIONS: The scale presentedadequate levels of reliability, which varied according to the type of resource. .


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Inquéritos e Questionários , Apoio Social , Brasil , Estudos Longitudinais , Estudos Multicêntricos como Assunto , Psicometria , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores Socioeconômicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA